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Depressão pós-parto: entenda as causas e saiba como tratar!

A gravidez mexe não só com o corpo, mas também com o emocional da mulher. A chegada de um bebê costuma vir acompanhada de medos, incertezas e muitas dúvidas.

Assim, sem o amparo, atenção e apoio necessários, a nova mãe pode ter dificuldades para lidar com tantas mudanças. Entenda, a seguir, o que é, as principais causas e, o mais importante, como superar a depressão pós-parto.

O que é depressão pós-parto?­

Antes de o bebê nascer, é um misto de alegria com expectativa. Mas quando ele finalmente chega, o medo e a incerteza tomam conta. O sentimento é de vazio. As mães, geralmente, não conseguem entender e sequer admitir, como poderiam estar tristes com o filho nos braços! Mas, de fato, a culpa não é dela e tampouco do bebê.

É normal, após o parto, as mulheres sentirem-se ansiosas, chorarem com frequência, sofrerem com alterações no sono ou mudanças de humor. É o chamado baby blues ou, então, tristeza materna. Na maioria das vezes, as causas são hormonais e não dura mais do que duas semanas.

No entanto, quando esse quadro persiste e se agrava, pode ser um indício de algo mais grave. A depressão pós-parto é uma espécie de transtorno de humor, e é de extrema importância que seja levada a sério, pois, a mulher pode perder, temporariamente, a capacidade de cuidar de si e do próprio filho.

Para se ter ideia do quanto a depressão pós-parto merece atenção, basta observar os números. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz —  uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública —  uma a cada quatro mulheres que se tornam mães, sofrem com esse transtorno.

Quais são as principais causas?

Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a depressão pós-parto não se trata de uma fraqueza ou frescura da mãe. É um transtorno de humor sério, que pode ser causado por fatores físicos, emocionais, pelo estilo de vida etc.

Por exemplo, logo após o parto, ocorre uma queda brusca na quantidade de hormônios no organismo da mulher. Isso, aliado a alterações na pressão, no metabolismo e enfraquecimento do sistema imunológico pode contribuir para mudanças no humor e uma forte sensação de exaustão.

Além disso, um recém-nascido demanda muita atenção e cuidados especiais, principalmente nas primeiras semanas. Noites mal dormidas, dificuldades com a amamentação, falta de apoio da família e a preocupação em dar conta de uma nova vida, também são fatores que contribuem para o desenvolvimento de uma depressão pós-parto.

Diante de tantas possíveis causas, cada caso deve ser analisado de forma isolada. No entanto, algumas mulheres são mais predispostas a desenvolverem uma depressão pós-parto. Para identifica-las, basta estar atento aos fatores de risco:

  • histórico familiar de depressão;
  • depressão anterior ou durante a gravidez;
  • transtorno bipolar.

Como a depressão pós-parto é diagnosticada?

Identificar a depressão pós-parto pode não ser uma tarefa muito simples. Isso porque os sintomas variam de uma pessoa para a outra, além disso, eles são classificados em níveis de gravidade: de leve e moderado a grave.

Normalmente, os sintomas iniciam nas primeiras semanas após o nascimento do bebê. Porém, em alguns casos eles podem começar tardiamente, até seis meses depois do parto. Confira quais são os primeiros sinais:

  • mudanças de humor;
  • dificuldade para dormir;
  • ansiedade;
  • tristeza;
  • irritabilidade;
  • cansaço;
  • falta de concentração;
  • choro fácil.

Depois de um certo tempo, os sintomas vão se tornando mais intensos, duradouros e podem incluir ainda:

  • choro excessivo e frequente;
  • isolamento;
  • falta ou excesso de apetite;
  • forte irritabilidade;
  • dificuldade para tomar decisões;
  • perda de energia;
  • exaustão;
  • ataques de pânico;
  • ansiedade;
  • humor deprimido na maior parte do dia;
  • perda do interesse nas atividades diárias;
  • dificuldade para desenvolver um vínculo amoroso com o bebê.

Esses sintomas podem acompanhar um forte sentimento de culpa e vergonha. Nos casos mais graves, a mulher tem pensamentos frequentes de morte ou suicídio.

Como funciona o tratamento?

Para diferenciar um simples período de tristeza de uma depressão pós-parto, é de fundamental importância buscar orientação médica. Geralmente, para se chegar a um diagnóstico correto, o paciente deve apresentar parte dos sintomas citados acima. O médico ainda poderá solicitar exames adicionais, como de sangue, para descartar a possibilidade de outras doenças.

Confirmada a depressão, é o momento de partir para o tratamento. Existem diversas alternativas que devem ser escolhidas conforme a gravidade e o perfil da mulher. Para saber qual delas melhor se encaixa em cada caso, é importante conversar com o especialista.

Conheça os principais tratamentos para a depressão pós-parto e entenda como funciona cada um deles.

1. Medicamentos

Normalmente, são prescritos antidepressivos para reequilibrar as alterações químicas e hormonais no cérebro. Porém, eles só devem ser administrados com orientação e acompanhamento médico, já que nem todos os casos necessitam do uso de medicamentos.

2. Psicoterapia

Nesse caso, um psicólogo, psiquiatra ou psicoterapeuta ajudam a reorganizar os pensamentos e mudar a forma como a paciente encara a nova fase de vida. O profissional pode auxiliar a modificar a maneira como a mulher se sente e pensa, orientando na resolução dos problemas e definindo novas metas com o intuito motivacional.

3. Terapia Hormonal

Diante das alterações hormonais —  causa de diversas mudanças físicas e emocionais —  a reposição hormonal pode ser uma alternativa para ajudar a aliviar os sintomas da depressão. Mas, assim como os demais tratamentos, deve ser discutida e orientada por um médico.

4. Hipnose

A hipnose é um tratamento rápido e eficaz não só no pós-parto, mas também nos demais tipos de depressão. Durante as sessões, o hipnoterapeuta orientará o paciente, por meio do transe hipnótico, a realizar uma ressignificação de pensamentos.

Nesse momento, a atenção da paciente estará mais focada e ela se concentrará na busca da superação. Dessa forma, será possível encarar o dia a dia de uma maneira mais leve e positiva. O tratamento é seguro e indolor.

5. Mudanças nos hábitos

É importante que, aliado a outro tratamento, o paciente estabeleça mudanças na rotina afim de contribuir para a recuperação. Por exemplo, você sabia que alguns alimentos, além de saudáveis, ajudam a combater a depressão? A orientação é consumir cereais, frutas, verduras, peixes, sementes de linhaça e muita água.

6. Apoio de amigos e familiares

O apoio afetivo e emocional das pessoas que cercam o paciente também ajuda no sucesso do tratamento. Por mais difícil que possa parecer, é necessário permitir que as pessoas se aproximem para que possam ajudar.

Como você pode ver, a depressão pós-parto deve ser encarada como um problema grave de saúde e a busca pelo tratamento é de extrema importancia para a mãe e o bebê.

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